Em nota pública, a rede
formada por agências ecumênicas europeias e entidades brasileiras afirma que a implementação do marco regulatório internacional já existente e
criado nas últimas décadas seria suficiente para produzir uma revolução nas
práticas e valores para um futuro baseado em justiça ambiental, social,
cultural e econômica.
Parceiro da articulação Religiões por Direitos, o PAD - Processo de Articulação e Diálogo Internacional para os
Direitos Humanos (www.pad.org.br) - rede formada por seis agências ecumênicas europeias e mais
de 160 entidades parceiras no Brasil - divulgou nesta segunda-feira, dia 11 de
junho a nota pública “Rio+20: ‘economia verde’ fere marco dos direitos humanos”.
No documento, a articulação afirma a Rio+20 e a Cúpula dos povos como
momentos oportunos para repensar o atual modelo de desenvolvimento injusto e
predatório. “Está
colocada uma oportunidade de rever os paradigmas que orientam, equivocadamente,
as relações de poder, produção e consumo entre países e povos do planeta,
orquestrados pelos grandes conglomerados transnacionais”, afirma a nota.
O documento critica a proposta da “economia verde” como solução para a
sustentabilidade planetária e afirma que trata-se de mais do mesmo: “crescimento
desmesurado, devastação descontrolada, sob o verniz de uma ecologia de
mercado”.
A rede também se posiciona contrária ao que é “mais uma concessão
à redução da agenda dos direitos humanos”, citando o documento oficial da
Conferência.
Por fim, afirma que a adesão dos Estados aos pactos de direitos
humanos deve ser o real parâmetro com vistas a um desenvolvimento sustentável
justo. E que “os pactos de direitos humanos e o conjunto de pactos, convenções
e declarações, fruto das negociações entre os Estados, para cuidados ecológicos
com vistas à sobrevivência da sociobiodiversidade planetária, constituem marcos
regulatórios apropriados ao desenvolvimento sustentável e justo”.
A nota atesta: “não carecemos de marcos regulatórios, senão de
implementação dos mesmos. Metas do Desenvolvimento Sustentável que reproduzam
as frustradas Metas do Milênio não são necessárias”.
CLIQUE AQUI PARA LER O TEXTO NA ÍNTEGRA
CLIQUE AQUI PARA LER O TEXTO NA ÍNTEGRA